Por detrás do algoritmo de Ranking da Google estão mais de 200 fatores (On-Page SEO e Off-Page SEO) – muitos dos quais podes influenciar diretamente com otimizações na tua página.
Mas vais mesmo otimizar centenas de fatores? E quais são estes fatores? Estão enumerados pela Google?
Na realidade não estão – a Google dá algumas pistas, os SEOs tiram algumas conclusões baseados na sua experiência, metes um bocadinho de especulação😀, e chegamos a um conjunto de fatores cruciais para o teu SEO.
Índice
1. O que é On-Page SEO?
O On-Page SEO engloba todas as otimizações que são possíveis fazer na tua página, de maneira a alcançares uma posição de topo nos resultados orgânicos de pesquisa da Google (SERP –Search Engine Results Page).
Estas otimizações estão todas do lado do programador ou gestor da página, sendo assim implementáveis e não dependendo de terceiros (como links e influencers, fóruns, gostos de páginas, etc…).
Existem 3 fatores principais que são relevantes para o On-Page SEO:
- O código que é lido e analisado pelo rastreador da Google (software que percorre a Internet, seguindo todos os links e analisando todas as páginas que encontra).
- Performance da página (como a velocidade de carregamento, visualização dos elementos da página, etc… ) quer em mobile quer em desktop. Nota que neste momento o Google dá mais importância à performance em Mobile, por isso toma bem atenção à otimização para estes dispositivos.
- A segurança da página (por exemplo se a ligação é encriptada).
2. O que é isto do HTML?
HTML (Hyper Text Markup Language) é uma linguagem de marcação de hipertexto. Simplificando, é um conjunto de códigos aplicados a texto ou dados, e que definem a sua configuração. Estes códigos são definidos por tags.
Tags são marcações programadas que são passadas ao browser quando este está a renderizar a página, de maneira a apresentar a informação correta ao utilizador (se é uma imagem, um parágrafo, um link, etc…).
As tags têm um inicio e um fim, e podem ter vários atributos que alteram ou acrescentam algo à ação da tag.
4. Checklist para On-Page SEO
1. Tag <title>
O que é a tag <title>
A tag <title> é inserida na secção <header> do HTML e tem duas funções:
- Mostrar o título da página no separador do browser que estás a utilizar.
- Servir de título para o resultado da tua página na SERP.
Boas práticas
Tem atenção ao tamanho do título
Não excedas os 60 carateres e os 554 pixéis (fonte: Screaming Frog).
Não te esqueças que:
- “W” ocupa mais pixéis que “w”
- “m” ocupa mais pixéis que “i”
Segundo a MOZ, se limitares os tamanho dos títulos a 50-60 carateres, estes aparecerão 90% das vezes corretamente na SERP.
Inclui a keyword principal
Inclui a keyword principal exata no título o mais à esquerda possível. Se a keyword exata não fizer sentido na frase, utiliza uma variação muito próxima.
Exemplo:
Keyword: SEO o que é
Tag: <title>On-Page SEO: o que é e como fazer</title>
Utiliza “Sentence case” ou “Title case”
Deves utilizar Sentence Case (primeira letra da frase maiúscula) ou Title Case (palavras mais importantes da frase a começarem por maiúsculas), dependendo do destaque que queiras dar ao título na SERP.
Exemplo:
Sentence case: “Os 10 melhores livros de marketing digital“.
Title case: “Os 10 Melhores Livros de Marketing Digital”
O segundo titulo é de mais fácil leitura e chama mais a atenção. É um título mais bombástico, com destaque igual para “Melhores” ,”Livro” e “Marketing Digital”, que são tudo palavras relevantes para a mensagem a ser passada – afinal são os 10 melhores livros de todos os livros existentes!
Se breve e descritivo
O titulo tem ser conciso e straight to the point:
“Os 10 Melhores Álbuns de Rock de Todos os Tempos” – há dúvidas sobre o conteúdo deste artigo?
O titulo deve representar o conteúdo da página
Não utilizes títulos que criem expetativas que possam ser defraudadas pelo conteúdo do artigo.
Por exemplo, no texto da tag <title> lê-se: “Ganha 1000€ Gratuitamente Numa Semana” – mas afinal quando lês o artigo, vês que tens de investir 500€ primeiro… 😭
Faz um match com a intenção da procura
Imagina o seguinte titulo:
<title>Como Encomendar Livros Online de Maneira Segura</title>,
sendo a tua keyword “encomendar livros online“.
Estamos aqui a falar dum tutorial correto? No entanto se analisares a SERP para esta keyword verificas que 9 dos 10 primeiros resultados têm uma forte componente comercial. São sites para compras de livros.
O que quer isto dizer?
Que quem procura por “encomendar livros online” está à procura de lojas online de venda de livros e não de outra informação como tutoriais. Se usares este texto para a tag, o teu artigo não vai ter sucesso na SERP. Escolhe outra keyword ou começa a vender livros😆!
Não faças
- Não utilizes várias tags <title> na mesma página.
- Não repitas uma tag <title> em várias páginas diferentes.
- Não modifiques constantemente as tags <title> duma página (a página pode ser penalizada apelo Google. Se a queres modificar espera 90 dias desde que a modificaste pela última vez).
- Não faças Keyword Stuffing (utiliza a keyword principal no titulo apenas 1 vez).
Facilita a tua vida com o WordPress
Utiliza um plugin de SEO como o Yoast ou o Rank Math para definir o texto da tag <title>
Rank Math
YOAST
2. Tag <meta description>
O que é a tag meta description <meta name=”description”>
A tag <meta name="descri
ption"> é inserida na secção <header> do HTML, e serve de descrição para o resultado da tua página na SERP.
Exemplo: <meta name="description" content="descrição da minha página para a SERP">
Boas práticas
Tem atenção ao tamanho da meta description:
Não excedas os 155 carateres e os 1005 pixéis (fonte: Screaming Frog).
Mais uma vez não te esqueças que:
- “P” ocupa mais pixéis que “I”
- “V” ocupa mais pixéis que “v”
- As letras que a Google coloca a bold, e que são resultado da relevância da tua pesquisa, ocupam mais pixéis que as letras normais.
Utiliza “Sentence case” (primeira letra da frase maiúscula)
Utiliza letra maiúscula apenas no ínicio das frases. Esta dica não é obrigatória mas é a norma mais aplicada.
Inclui a keyword principal
Inclui a keyword principal no texto ou uma variação próxima se fizer mais sentido.
Evita descrições genéricas e expande o titulo utilizando USPs
Dá a quem lê a tua meta description um resumo do que pode encontrar no conteúdo da página e expande a informação do título com novas informações relevantes.
Faz um match com a intenção da procura
Analisa qual a intenção de procura para a keyword que estás a usar (abre um separador anónimo, coloca a tua palavra chave no Google e vê qual o tipo de páginas que aparecem – são sites de compras, tutoriais, artigos, vídeos?) e escreve um texto orientado para resolver as dores de quem procura.
Se o texto que queres escrever não serve para esta intenção de procura, encontra uma keyword mais direcionada para aquilo que queres oferecer.
Utiliza voz ativa
Utiliza voz ativa na tua meta description.
Observa este exemplo:
- Voz passiva: “Ao facilitar o posicionamento da tua empresa na página de resultados da Google, a empresa XPTO…“
- Voz ativa: “A empresa XPTO facilita o posicionamento da tua empresa na página de resultados da Google“
A voz ativa é muito mais assertiva, não concordas?😉
Não faças
- Não utilizes várias tags <meta name=”description”> na mesma página página.
- Não repitas a mesma tag <meta name=”description”> em várias páginas.
- Não faças Keyword Stuffing (utiliza apenas a keyword principal ou uma variação próxima onde fizer mais sentido).
Facilita a tua vida com o WordPress
Utiliza um plugin de SEO como o Yoast ou Rank Math (ve a imagem para o ponto 2) para inserires o texto da tua meta description.
3. Tag <h1>
O que é a tag de cabeçalho <h1>
A tag <h1> é inserida na secção <body> do HTML e é uma formatação que é aplicada ao texto entre o inicio e o fim da tag.
Esta tag é utilizada para o cabeçalho h1 (titulo) da página (não confundir com a tag <titulo>. Este titulo que estamos agora a falar é o titulo do teu artigo que aparece quando abres a tua página.
Exemplo duma tag <h1>: <h1>Este é o meu cabeçalho H1</h1>
Boas práticas
Utiliza o mesmo texto da tag <title>
Podes utilizar o mesmo texto que usaste na tag <title>
Assim
<title>O titulo do meu artigo é este</title> na secção <header> do ficheiro html
<h1>O titulo do meu artigo é este</h1> na secção <body> do ficheiro html
No entanto, se o texto da tag <h1> exceder o tamanho aconselhado para texto da tag <title>, deves utilizar duas tags diferentes: uma tag <h1> com o cabeçalho da página completo e uma tag <title> com o tamanho correto para a SERP.
Utiliza a keyword principal ou variante próxima
Segue as mesmas indicações que indiquei para a tag <title>: a keyword principal ou uma variante muito próxima o mais à esquerda possível.
Utiliza title case
Utiliza Title Case nas tuas tag <h1> se fizer sentido.
Exemplo: <h1>Este é o Meu Titulo Extraordinário</h1>
Utiliza uma tag <h1> em todas as paginas
Todas as tuas páginas devem ter uma tag <h1> única.
Não faças
- Não utilizes várias tags <h1> por página.
- Não repitas uma tag <h1> em várias páginas.
- Não faças Keyword Stuffing (utiliza apenas a keyword principal uma vez onde fizer mais sentido)
4. URL
O que é o URL
O URL duma página é o endereço que escreves no browser para aceder ao conteúdo.
Deves utilizar uma estrutura de URLs que faça sentido para o utilizador e para o algoritmo da Google.
Por exemplo https://www.aminhapagina.com/dispositivos-moveis/telemoveis é um bom URL. A categoria dispositivos moveis é explicita e descritiva e a página telemóveis igualmente.
Boas práticas
Utiliza a palavra chave principal ou uma variante próxima
- Utiliza a tua keyword no endereço do teu artigo. Se o teu artigo tiver a keyword “calculadoras gráficas“, a tua estrutura de URL deve ser semelhante a: https://www.aminhapagina.com/calculadoras-graficas
No entanto se tiveres uma categoria calculadoras e vais ter uma página de calculadoras gráficas, não repitas a palavra calculadoras:
Não faças: https://www.aminhapagina.com/calculadoras/calculadoras-graficas
Faz: https://www.aminhapagina.com/calculadoras/graficas
Utiliza um URL curto
Utiliza um URL curto (50-60 carateres)
Utiliza letras minúsculas e separadores
- Utiliza sempre letras minúsculas e o separador “-” para separar palavras.
- Utiliza sempre carateres alfanuméricos pelo seguro.
- Em termos de SEO tudo o que vem após o símbolo # é ignorado pelo Google, pelo que não é problemático utilizar ancoras na página.
- Não utilizes acentos, cedilhas ou tiles.
Evita problemas de URLs com parâmetros
URls com parâmetros podem surgir de várias maneiras, entre as quais:
- Paginação: https://www.aminhapagina.com/sapatos-desportivos?pagina=3
- Filtro: https://www.aminhapagina.com/sapatos-desportivos?marca=nike&tamanho=43
- Tracking: https://www.aminhapagina.com/sapatos-desportivos?utm_campain=campanha_natal
Isto cria problemas em termos de SEO porque cria conteúdo duplicado, já que cada variação dum link é um novo URL a ser indexado. Lê o meu artigo sobre a implementação da tag canonical para mais informações sobre este tema.
Como resolver esta situação?
- Coloca um link canónico self-referencing na tua página sem parâmetros.
- Tenta evitar a utilização de parâmetros no URL quando possível.
Facilita a tua vida com o WordPress
Utiliza a campo Slug do URL no WordPress ou utiliza um plugin de SEO como o Yoast ou Rank Math.
5. Tag <img>
O que é a tag <img>
A tag <img> refere-se à inserção de imagens e costuma ter a seguinte representação:
<img src="caminho-do-ficheiro.jpg" alt="texto da tag alt">
A tag <img> não tem tag de fecho (</img>) e tem dois atributos essenciais para SEO:
- src: o caminho para o ficheiro a ser apresentado. Pode ser um caminho relativo como /media/nome-do-ficheiro.jpg, ou um caminho completo como https//www.sitedeimagens.com/fotos/a-minha-foto.jpg
- alt: texto alternativo. Este é o texto que aparece no lugar da tua imagem se esta não carregar corretamente. É também o texto utilizado por sistemas de leitura automáticas (para invisuais) e ajuda a search engine da Google a pontuar melhor a tua página.
Boas práticas
Utiliza um nome de ficheiro sucinto e descritivo
Escolhe um nome para o ficheiro sucinto e descritivo. Se a imagem tem uma flor no campo, fácil, dá o nome ao ficheiro de flor-no-campo.jpg.
Utiliza o separador “-” entre palavras
Utiliza o separador “-” entre palavras. Por consistência utiliza letras minúsculas e números, sem acentuação e sem cedilhas ou tiles.
Otimiza o texto alternativo (atributo alt)
- Sê sucinto, descritivo e preciso.
- Integra a descrição no contexto da tua página (por exemplo se tens um screenshot do WordPress para ilustrar a inserção do atributo alt, não descrevas a imagem como “Screenshot do WordPress” mas sim “Inserção da tag alt no WordPress“)
- Podes utilizar o mesmo texto que usaste para nomear o teu ficheiro, ou expandir este com mais informação.
- Utiliza keywords relevantes onde for apropriado.
- Insere a keyword principal numa das imagens da tua página.
Otimiza as tuas imagens
- Utiliza um plugin para o WordPress como o Smush ou o ShortPixel para uma otimização (tamanho e compressão) das imagens.
- Utiliza uma CDN para reduzir o tempo de espera das imagens quando requisitadas pelo teu navegador.
- Utiliza Lazy Load para o teu browser ir descarregando as imagens à medida que vais necessitando delas (vão “entrando” no ecrã ).
Não faças
- Não faças Keywords Stuffing (utiliza apenas uma keyword e apenas uma vez).
- Evita dizer que é uma imagem de.…na descrição do text alt. Por exemplo alt=“Isto é uma imagem dum galo a cantar” está incorreto. Escreve antes “Galo a cantar“.
Facilita a tua vida com o WordPress
- Modifica o texto alternativo diretamente no WordPress no campo Texto Alternativo.
6. Breadcrumbs
O que são Breadcrumbs
Breadcrumbs é uma estrutura navegacional no teu website, à base de links, e que ajuda o utilizador e a Google a perceberem onde estão situados.
Facilita a tua vida com o WordPress
Utiliza um plugin de SEO como o Yoast (versão paga) ou o Rank Math (versão gratuita) para colocar Breadcrumbs.
7. Dados estruturados
O que são dados estruturados
Os dados estruturados fornecem indicações claras à Google sobre o conteúdo duma página e permitem uma melhor classificação do mesmo.
Esta informação é utilizada para complementar a tua descrição na SERP, mostrando informação extra que pode aumentar a tua taxa de cliques!
Alguns exemplos de dados estruturados são:
- How-to
- FAQ
- Artigo
- Receitas
- Classificações
Podes consultar todos os tipos de dados estruturados na página da Google para este efeito.
Nota que teres dados estruturados:
2. Não influencia a tua classificação na SERP. No entanto um resultado visivelmente mais destacado e completo gera mais cliques e, estes sim, podem fazer subir a posição da tua página.
Boas práticas
- Escolhe o tipo de dados estruturados de acordo com o teu negócio (que melhor representa o teu conteúdo).
- Lê a documentação técnica para uma implementação correta na tua página.
- Coloca conteúdo atualizado nos dados estruturados.
Não faças
- Não escondas o conteúdo dos dados estruturados ao utilizador. O conteúdo descrito nos dados estruturados tem de estar também tratado no body da tua página.
- Não coloques dados estruturados cujo conteúdo não seja verdadeiro e exato.
Facilita a tua vida com o WordPress
Utiliza um plugin de SEO como Rank Math (versão gratuita permite acrescentar dados estruturados) ou utiliza um plugin como o Schema.
8. Palavras LSI
O que são palavras LSI
Palavras LSI (Latent Semantic Indexing) são palavras relacionadas com a tua keyword, ou melhor, com a temática da tua keyword. Por exemplo para a keyword “marketing digital”, algumas palavras LSI são: SEO, Analytics, Google, conteúdo, posicionamento, etc….
O Brian Dean tem um artigo sobre palavras LSI que mostra bem a importância destas palavas temáticas à medida que o algoritmo da Google vai ficando mais inteligente.
Boas práticas
Analisa as primeiras 10 posições da SERP
Uma boa estratégia é analisar as 10 primeiras posições da SERP para uma keyword, e ver quais as palavras LSI mais comuns nestas páginas.
Tens duas opções para decobrir estas LSI, uma gratuita e uma paga:
- A ferramenta gratuita é o Ultimate Keyword Hunter.
- A ferramenta paga é o software Web Contente Studio (nota: este link é afiliado), que além de analisar quais as palavras LSI mais comuns…
- tem um editor de texto.
- analisa a densidade das palavras em tempo real no teu texto.
- efetua vários tipos de análise extra sobre o texto.
- e muito mais…
Salpica o teu artigo com as palavras LSI onde achares mais relevante
Utiliza as palavras LSI para compor o teu artigo, espalhando estas palavras ao longo do conteúdo. Não te preocupes com a densidade das LSI – verifica apenas que estas estão no teu conteúdo.
Não faças
- Não tentes colocar todas as LSI que encontrares – apenas aquelas que façam o texto fluir e tenham sentido na estrutura do texto.
- Não tentes colocar LSI repetidas ou à força – preocupa-te apenas com a sua presença no texto e o resto surge naturalmente.
9. Elabora uma estratégia de Links
Se um site estiver estruturado corretamente algumas páginas já estão com links internos – como a homepage ou a página de contato – já que todas as páginas têm os mesmos links no header e footer.
No entanto é importante estabelecer uma rede de links
- entre as tuas páginas.
- das tuas páginas para sites relevantes.
É importante ainda ter a noção que a Google avalia a qualidade do texto ancora (texto que serve como clique para acionarmos o link) por site e não por página. Podes ser penalizado se tiveres muitos textos ancora “suspeitos” no teu site (conjunto de páginas) e não apenas numa página.
Boas práticas
Varia o tipo de texto âncora que utilizas nos teus artigos
Existem vários tipos de texto âncora:
- Nomes de marcas
- Nike, Austin Martin, Netflix
- Exact Match – textos âncora que utilizam a keyword exata da página para onde apontam:
- marketing digital para a keyword “marketing digital”.
- Phrase match – textos âncora que utilizam as palavras da keyword da página para onde apontam:
- agência de marketing digital para a keyword “marketing digital”.
- Match parcial – textos âncora que utilizam a keyword da página para onde apontam juntamente com outras palavras evolventes:
- tutorial de SEO para otimização On-Page, para a keyword “SEO On-Page”
- Relacionado – Utiliza uma variação da keyword da página para onde apontam:
- software de tratamento de imagem para a keyword “edição de imagem”,
- Long tail – Utiliza muitas palavras para descrever o link, podendo incluir-se qualquer uma das técnicas de keywords:
- tutorial de iniciantes para máquinas fotográficas Nikon
- Titulo – utiliza o titulo (tag <h1>) da página para a qual aponta.
- Aleatório – utiliza um texto genérico que não tem nada a ver com a keyword:
- Clique aqui, artigo, neste link
- Naked – utiliza o URL do link.
- Imagens – Nas imagens o atributo alt da tag <img> é o texto âncora.
Deves sempre utilizar uma mistura destes tipos, evitando exact match e genéricos.
Tem atenção ao texto que envolve o texto âncora
O Google tem atenção ao texto que envolve o texto âncora, ou seja ao contexto do texto âncora – não utilizes um texto âncora que não faça sentido na frase.
Tem atenção ao tamanho do texto âncora
Não excedas o tamanho duma frase para o texto âncora.
Se tens dúvidas da qualidade do site para onde apontas o links, utiliza a propriedade “nofollow”
Utiliza “nofollow” nos links para os quais não queiras passar relevância no link (o site não é muito credível ou tem uma autoridade de página muito baixa).
Utiliza textos âncoras para revitalizar artigos antigos
Quando escreveres um artigo
- Coloca textos âncora para artigos mais antigos e que tenham um bom historial de SEO.
- Insere textos âncora em artigos antigos com um link para o teu novo artigo – este vai beneficiar da autoridade da página mais antiga e o artigo antigo beneficia em termos de atualização de conteúdo.
Não faças
- Evita utilizar um texto âncora que seja um exact match com a keyword utilizada pela página para onde aponta.
- Evita utilizar um texto âncora que seja um texto genérico.
- Não utilizes textos âncora iguais que apontem para links diferentes.
10. Organiza o conteúdo dos teus artigos
Na imagem em baixo temos cabeçalhos h2, h3 e h4. Nota como é possível modificar os tamanhos de fonte e as outras propriedades de formatação de texto mantendo sempre as tags como <h2>, <h3> e <h4>. Nesta imagem existem ainda formatação <bold> e <em> (negrito e itálico) que não foram incluídas nas legendas das tags para simplificar a compreensão.
Boas práticas
- Utiliza cabeçalhos (h2, h3, etc…) duma maneira lógica e estruturada.
- Utiliza a keyword principal no <h1>, em pelo menos um <h2> e no primeiro parágrafo.
- Aponta para uma densidade da keyword principal entre 1 a 2% (fonte: Alexa) se tal fizer sentido na orgânica do texto. Se leres o artigo no blog do Neil Patel sobre a importância das keywords atualmente, podes ver que a frequência das keywords já não é tão relevante nos dias de hoje.
- Utiliza Bold, itálico e highlights para destacar keywords.
- Utiliza palavras LSI no teu conteúdo.
- Faz uma média do número de palavras nas 10 primeiras posições da SERP e aponta para este número como o número de palavras no teu artigo. Nota no entanto que John Mueller (Webmaster Trends Analyst na Google) já indicou no Reddit e no Twitter que o número de palavras pode não ser assim tão relevante. Foca-te assim na qualidade vs. quantidade!
- Utiliza no texto Long-Tail Keywords relacionadas.
11. Utiliza HTTPS no teu site
Utiliza um certificado digital (podes utilizar o Lets Encript que é gratuito) no teu servidor, de maneira utilizares uma ligação HTTPS e a Google não identificar o teu site como inseguro.
12. Otimiza o teu site para mobile
- Faz um site ou escolhe um tema que seja responsivo (adaptativo para dispositivos móveis).
- Podes utilizar a tecnologia AMP para a versão do teu site que vai ser apresentada nos dispositivos móveis.
- Analisa a compatibilidade no thinkwithgoogle.com.
Já sabes – Mobile First ! O Google cada vez mais dá primazia ao comportamento do teu site em dispositivos móveis em detrimento do comportamento no desktop.
13. Aumenta a velocidade do teu site
- Redimensiona e comprime as imagens na tua página (no WordPress podes utilizar o Smush).
- Utiliza técnicas de cache (no WordPress utiliza um plugin de cache como o WP Total Cache).
- Minifica os ficheiros de CSS, Javascript e HTML (no WordPress utiliza um plugin de minificação como o Autoptimize).
- Utiliza técnicas de Javascript assíncrono (no WordPress utiliza um plugin como o Async Javascript).
- Utiliza uma CDN (Content Delivery Network) como a Cloudflare (gratuita) ou a BunnyCDN (super barata).
- Utiliza HTTPS no teu servidor (podes depois utilizar um plugin no WordPress como o Really Simple SLL para passar o teu site para HTTPS).
- Escolhe um servidor rápido para alojares o teu site.
- Utiliza as páginas do PageSpeed Insights ou GTmetrix para veres o teu score em termos de performance e teres pistas em como otimizar ainda mais o teu site.
14. URLs Canónicos
Links canónicos indicam à Google qual a página original caso tenhas páginas com conteúdo igual. E antes que saltes por cima deste ponto porque achas que não as tens, digo-te já que tens.😊
Para saberes o porquê de eu dizer isto, o que são URLs, links e páginas canónicas, e quais as boas práticas da sua implementação lê o meu artigo Tag Canonical: Quando e Porquê Utilizar
15. TLDs
O que são TLDs?
As TLDs (Top Level Domains) são as terminações dos domínios, que vêm logo a seguir ao “.” e que são definidas internacionalmente.
E chega aquela dúvida, qual a terminação (TLD) a escolher? Existem várias opções:
gTLD ( Generic Top-Level Domains)
Estes são domínios genéricos como terminação em .com, .net, .info e outros.
ccTLD (Country Code Level Domains)
Estas são terminações de domínios referentes aos vários países como .pt, .co.uk, .br e outros.
New gTDL (New Generic Top-Level Domains )
Estas terminações são mais recentes e englobam nomes como .blog, .moda, .band e outros.
Boas práticas
- Analisa em que paises a tua página vai ter relevência. Se for por exemplo só em Portugal escolhe um ccTLD (neste caso o .pt). Se quiseres ter relevância em vários países escolhe um gTLD.
- Escolhe uma terminação de dominio que gere confiança ao utilizador: omeusite.com gera mais confiança do que omeusite.love
- Tem em conta o preço do dominio – os gTLDs são por norma mais baratos que os ccTLDs.
Qual a importância da escolha da terminação do dominio no SEO?
Segundo a Google não existe descriminação em termos de SEO relativamente às terminações de domínio.
No entanto se estiveres a concorrer com uma página e a tua página tiver a terminação .pt e a outra página .com, e ambas tenham uma relevância semelhante para a Google, tu podes vir a ser favorecido pois és mais direcionado ao nosso país.
Nota também que apesar de poderes usar um ccTLD globalmente não vais poder fazer geotargeting para outros países fora do teu ccTLD.
16. Internacionalização
Supõe que tens um negócio em que queres ter várias versões da tua página para línguas diferentes. Neste caso tens de indicar à Google quais as páginas que queres mostrar para cada utilizador.
Um sinal que podes dar à Google é utilizar a tag hreflang, onde especificas URLs alternativos para línguas e localizações alternativas.
Podes utilizar na tag o código de língua + região ou apenas de língua (por exemplo língua Brasileira na região Portugal ou apenas língua Brasileira em qualquer região do Globo).
Boas práticas
- Utiliza o atributo hreflang=”x-default” para definires uma página por defeito a mostrar.
<link rel="alternate" hreflang="x-default" href="http://www.aminhapagina.com" />
- Podes utilizar várias tags hreflang para fazer o target de várias versões da tua página.
- Coloca as tags no Header do HTML, no Sitemap ou no cabeçalho HTTP.
Não faças
- Evita traduções automáticas nas versões das tuas páginas.
- Evita traduzir apenas o miolo da página deixando tudo o resto numa língua diferente.
17. Prepara-te para a nova Page Experience
Uma nova atualização da Google está a ser lançada, e foca-se na experiência de utilizador, mais precisamente nos sinais chamados de Core Web Vitals.
Nota que estes parâmetros correspondem a uma análise ao teu viewport, ou seja da área visível da página no teu dispositivo.
Largest Contentful Pain (LCP)
Este parâmetro mede o tempo que leva até aparecer o maior elemento no ecrã. Pode ser por exemplo uma imagem.
First Input Delay (FID)
Este valor mede o tempo que o teu site demora a responder a uma ação interativa, como o carregar dum botão.
Cumulative Layout Shift (CLS)
Já viste páginas que a carregar mudam a posição dos elementos visiveis? Isto não é bom para o utilizador e a Google vai começar a penalisar as páginas que mudam a disposição do conteudo durante o carregamento.
Pede a um programador que analise a tua página e implemente correções para que a tua Page Experience seja TOP.
17. Faz upload do teu Sitemap
Podes criara o teu ficheiro de Sitemap gratuitamente em https://www.xml-sitemaps.com/ ou através do Rank Math ou Yoast. De seguida fazes upload para a root do teu domínio no teu servidor (o Rank Math e o Yoast já colocam o ficheiro na root automaticamente) e finalmente configura a Google Search Console.
18. Outras dicas
Boas práticas
- Coloca conteúdo único above the fold. Mesmo que repitas algum conteúdo na tua página (entre páginas), tenta que na zona above the fold o teu conteúdo seja único para esta página.
- A ortografia e gramática são de elevada importância para a classificação da tua página.
5. Conclusão
Se queres atingir uma posição topo na SERP, o On-Page SEO é essencial para que o Google consiga compreender a tua página e consiga classificá-la corretamente de acordo com as tuas expetativas.
Não te esqueças no entanto que não deves escrever o teu artigo só a pensar em SEO: deves principalmente pensar na experiência do utilizador, na facilidade de leitura e navegação e na relevância do teu artigo para quem está a ler.
E não te preocupes se isto parece uma quadratura do circulo – à medida que vais tendo mais prática vais conseguindo incorporar cada vez melhor estas duas vertentes: escrever para o leitor com técnicas de SEO naturalmente integradas no teu texto.
Mas o teu trabalho não acaba aqui – ainda tens muito trabalho pela frente no segundo capítulo na tua otimização para SEO através do Off-Page SEO
Por isso já sabes: pratica, pratica e pratica !
Boas otimizações🚀!